A mudança nos Recursos Humanos 

O que antes era visto como um setor burocrático, restrito a questões operacionais, hoje em dia, tem um papel estratégico nos negócios e baseia-se em três pilares importantes: gestão de pessoas, cultura e tecnologia.” – é assim que Rodrigo Pádua começa o seu artigo na ipnews.com.br.
Com o avanço da tecnologia, a forma de gerir pessoas começou a alterar-se. Deixou de se depender unicamente de estruturas físicas. A transformação digital juntamente com a mentalidade digital alteraram a forma como as empresas têm vindo a gerir os seus Recursos Humanos.

A era digital está fortemente ligada à necessidade de evoluir sempre mais, seja em que setor for, ajudando no desenvolvimento de projetos, serviços e produtos. Para esse crescimento, os Recursos Humanos são o melhor aliado das empresas. A mudança de pensamento e forma de trabalho, gerações, novos líderes – que proporcionam a autonomia e confiança – assim como uma maior foco nas suas próprias equipas, guiam este setor para uma transformação na atividade dos Recursos Humanos e, consequentemente, das empresas.

Já num artigo da Visão, escrito por Marcos Braga, é afirmado que a prioridades dos Recursos Humanos já não é apenas sobre contratar trabalhadores somente pelo talento, mas sim para retirar o melhor proveito possível de cada indivíduo, independente do tempo que estes permanecem na empresa, as chamadas soft skills. Atualmente, a gestão de pessoas é uma dos maiores desafios que qualquer empresa, sobretudo nas multinacionais, onde os fusos horários e as diferentes culturas exigem diferentes abordagens e métodos de gestão e trabalho. Sandra Rebelo, diretora de desenvolvimento de pessoas da Galp, refere que uma empresa já não consegue manter um colaborador por mais de dez ou vinte anos, sendo que o objetivo passa então por tirar partido do melhor de cada pessoa, enquanto estas estiverem presentes no negócio. “O paradigma mudou.

Estávamos habituadas a ter uma enorme capacidade de atração e retenção de pessoas. Apenas tínhamos de fazer um acompanhamento das necessidades dos funcionários e criar perspectivas de carreira. Agora é diferente. Gerir pessoas é um desafio constante para a liderança” explicou Patrícia Espírito Santo, Head of Talent & Engagement do Grupo Jerónimo Martins. Para além de todas estas alterações, ainda temos de acrescentar o desaparecimento de padrões comuns a todos os funcionários, ou seja, existem funcionários que só entram numa empresa por alguns anos para ganhar experiência, outros entram com o intuito de construir uma carreira e evoluir profissionalmente. Posto isto, as medidas devem ser globais mas com foco para cada indivíduo de forma a corresponder às necessidades individuais de cada um. Patrícia Espírito Santo termina com a afirmação que os funcionários “Podem estar muito ou pouco tempo na empresa, mas o fundamental é que contribuam para o seu desenvolvimento e que deixem um legado.”

Os Recursos Humanos carecem de uma atualização constante de práticas e procedimentos para conseguirem acompanhar as evoluções do mercado de trabalho. Com o avanço na tecnologia, a necessidade de inovar e fazer diferente é cada vez maior e é fundamental para o sucesso organizacional. 

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