Uma notícia avançada no Diário de Notícias refere que o teletrabalho se constitui como um grande obstáculo à saúde digestiva da população, anunciam os especialistas. A procura por consultas tem sido cada vez maior motivada, por vezes, pela síndrome do intestino irritável, uma alteração que está intimamente relacionada com o “stress”.
Guilherme Macedo, diretor do Serviço de Gastroenterologia do Centro Hospitalar Universitário de São João no Porto refere que o teletrabalho ao promover o sedentarismo influencia de várias formas a degradação da saúde digestiva, ou seja, pode condicionar a saúde digestiva dos portugueses.
Desde a doença de refluxo até à obesidade, passando pela síndrome do intestino irritável e acabando nas doenças hemorroidárias de facto o teletrabalho, para alguns, não tem ajudado.
Em alguns casos, a doença já existia, no entanto, e com o teletrabalho, o facto de passarem mais tempo em casa fez com que a patologia se agravasse e havendo mais disponibilidade as pessoas conseguiram estar mais atentas a alguns sinais do corpo. Também doenças como ansiedade e depressão são uma constante, constatou o especialista. Para Guilherme Macedo, o teletrabalho tem “amplificado” situações que perturbam a saúde digestiva, tais como a obesidade e as perturbações de sono.
De acordo com o diretor do Serviço de Gastroenterologia só o exercício físico e a precaução alimentar poderão ajudar a contrariar as sequelas do teletrabalho.
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